A embalagem de papel ajuda a
combater as mudanças climáticas
A indústria baseada no cultivo de árvores desempenha um papel fundamental na mitigação dos impactos das mudanças climáticas e na redução das emissões de gases de efeito estufa graças ao sequestro de carbono da atmosfera promovido pelas árvores em crescimento.
Os 9 milhões de hectares de árvores cultivadas para uso industrial no Brasil, mais os 5,9 milhões de hectares de florestas conservados pelas indústrias de base florestal, são responsáveis pelo estoque de 4,5 bilhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2eq).
Ibá, 202115
O carbono é sequestrado e transformado em biomassa através do crescimento das árvores. Como resultado, as florestas contêm grandes estoques de carbono em biomassa, matéria orgânica morta e solo, que podem aumentar ou diminuir dependendo das práticas de manejo florestal e da frequência e gravidade dos distúrbios naturais.
Para efeito de comparação, em 2020 o Brasil emitiu 2,2 bilhões de tCO2eq.[1]
A demanda por produtos de madeira produzidos de forma responsável, como papel e embalagens de papel, garante o crescimento a longo prazo da quantidade de árvores cultivadas.
Quando uma árvore é colhida, o carbono não é mais armazenado na floresta, mas permanece nos produtos produzidos a partir da madeira, como papel, papelão e madeira.
FAO, 2021
A reciclagem de papel ajuda a prolongar o período durante o qual o carbono é bloqueado. As fibras de madeira contidas na embalagem de papel podem ser utilizadas ao longo de vários ciclos de vida do produto. Quando as fibras não podem mais ser processadas, elas podem ser usadas como biocombustível na produção de energia verde.
As florestas desempenham um papel fundamental na mitigação dos níveis de CO2, mas a redução das emissões dos processos de fabricação é tão essencial quanto proteger os recursos florestais.
As indústrias brasileiras de base florestal, dentre elas as de celulose e papel, produzem a maior parte da energia que utilizam, sendo que 89% da sua matriz energética é proveniente de fontes renováveis.
Ibá, 2021