RESPONSÁVEL: The Two Sides Team 10/11/2014
A Campanha da Two Sides Ganha Força ao Passo que os Principais Bancos, Empresas de Serviços Públicos e Telecomunicações Mudam Suas Campanhas de Marketing Usadas para Promover Serviços Eletrônicos
CHICAGO (3 de novembro de 2014) – Hoje, a Two Sides North America, Inc. anunciou que 30 das principais empresas norte-americanas se comprometeram a retratar seus argumentos baseados na ideia “antipapel” usada para promover cobranças eletrônicas e outros e-serviços ecologicamente corretos.
A campanha da Two Sides está envolvida com as principais organizações da Fortune 500 nos setores bancários, serviços e telecomunicações, assim como empresas de serviços digitais. Alan Anglyn, Diretor de IT Care & Billing Services Business Management (Gestão Empresarial de Assistência de TI e Serviços de Faturamento) da Sprint, observou que “Um dos benefícios da nossa relação com a Two Sides tem sido a oportunidade de refletir sobre como comunicamos os nossos esforços. Isso nos levou a revisar a mensagem da Sprint sobre meios eletrônicos em vários pontos sensíveis”.
“Muitos na indústria de comunicação gráfica, desde proprietários de reservas florestais familiares, fábricas de papel, gráficas, mailers e empresas relacionadas, estão cansados de ver argumentos ecológicos/ambientais enganosos sobre mídia impressa e papel. Nossa campanha se concentra na conscientização de publicitários corporativos sobre os benefícios diferenciados sociais e ambientais da mídia impressa e garantir que os argumentos usados para promover serviços eletrônicos sejam baseados em ciência e fatos plausíveis”, declara o Presidente da Two Sides North America, Phil Riebel.
As principais razões para que a Two Sides desafiasse os argumentos “Go Paperless – Save Trees” são:
- Elas não atendem às diretrizes de marketing ambiental estabelecidas pela U.S. Federal Trade Commission (FTC) e pelo Competition Bureau of Canada.
- São prejudiciais à economia norte-americana e ameaçam empregos. Só nos EUA, o total de 8,4 milhões de empregos que geram $1,3 trilhões em renda de vendas dependem da indústria de postagem dos EUA, o que inclui a produção de papel, impressão, fornecedores relacionados, design gráfico e o preparo e distribuição de correspondências (Envelope Manufacturers Association, 2013).
- A renda que os proprietários de reservas florestais recebem pelo cultivo de árvores em suas terras é um importante incentivo para manter, gerenciar de forma sustentável e renovar este recurso tão valioso. Se o mercado para os produtos provenientes da madeira for perdido, haverá pouco incentivo para que os proprietários mantenham suas terras (que são vendidas para empreendimentos imobiliários e convertidas em uso não relacionado com reservas florestais).
- A impressão em papel originada de um recurso renovável – cultivo de árvores em reservas florestais norte-americanas gerenciadas de forma responsável, é reciclável e é o produto mais reciclado com taxas de recuperação de 63% ou mais (American Forest & Paper Association, 2014).
- Na América do Norte, cultivamos mais árvores do que desmatamos. Durante as últimas seis décadas, a área florestal total líquida norte-americana aumentou em 3%, e o volume líquido de árvores em reservas florestais aumentou em 58% (U.S. Forest Service, 2012). No Canadá, a cobertura florestal permaneceu estável nas ultimas duas décadas e o desmatamento compõe 44% do crescimento anual (Conference Board of Canada, 2014).
- Os impactos ambientais e sociais da substituição do papel por mídia eletrônica não são adequadamente considerados – e estão longe de serem irrelevantes. Esta troca entre duas plataformas depende de condições como a frequência de uso, fonte de energia, e gestão de fim de vida útil dos produtos (P. Arnfalk, 2010).
- Pesquisas entre consumidores mostraram que 50% ou mais dos entrevistados nos EUA não acreditam, se sentem enganados ou questionam os argumentos “Go Paperless – Save Trees” e que mais de 80% concordaram que faturas ou extratos eletrônicos estão sendo promovidos para gerar corte de custos das empresas (Toluna e Two Sides, 2013).
Alison Moodie, uma jornalista do The Guardian – Sustainable Business cobriu a campanha da Two Sides em fevereiro de 2014 (A mídia digital é mais ecologicamente correta que o papel?) e observou que “A fabricação de produtos eletrônicos também deixa uma pegada de carbono, assim como a energia necessária para fazê-los funcionar. E uma das preocupações mais constantes é o rápido crescimento de eletrônicos descartáveis, especialmente em países em desenvolvimento. O lixo eletrônico está crescendo, com um aumento global de 40 milhões de toneladas ao ano, especialmente em países do terceiro mundo”. Ela concluiu que “Até que sejam realizadas mais pesquisas sobre o ciclo de vida e o impacto ambiental dos eletrônicos, causar uma concorrência entre papel e mídia eletrônica é uma futilidade. Não precisa ser uma situação de escolha, “ou um ou outro”. Há espaço para os dois meios de comunicação”.