A indústria de celulose e papel fabrica produtos cuja principal matéria-prima é de origem biológica – a madeira, um material renovável, e fibras recicladas.
O setor de papel, celulose e impressão é um dos menores emissores industriais de gases do efeito estufa. Na Europa, por exemplo, o setor responde por apenas 0,8% das emissões.15 As indústrias brasileiras de base florestal, que incluem o setor de celulose e papel, são grandes produtoras e usuárias de energia renovável. Da energia consumida, 77% é produzida pelo próprio setor e 89% vem de fontes renováveis – 16% de biomassa florestal e 73% do reaproveitamento como combustível de componentes do licor preto.8 Licor preto é um subproduto resultante do processo de extração da celulose. Contém resíduos da madeira (lignina) e produtos químicos. A queima desse composto, que é renovável, gera energia e permite recuperar químicos que são reutilizados no processo de extração da celulose. Portanto, a matriz energética do setor é formada principalmente de energia renovável. As fábricas mais modernas, que integram a extração de celulose com a geração de bioenergia, chegam a produzir excedentes de energia que são disponibilizados para a rede pública.
De 2019 para 2020, o setor reduziu seu consumo de energia em 8,7%, com aumento da eficiência energética e sem prejuízo dos volumes de produção. Houve também redução de 28,6% na compra de energia.8
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Ao usar papel de árvores cultivadas de forma sustentável e sempre reciclar, o consumidor não precisa se sentir culpado pelo uso desse produto renovável, reciclável e biodegradável. O consumo deve ser responsável, sem desperdícios.