Ao adquirir um produto, procure sempre saber se ele possui estas qualidades: renovável, reciclável, biodegradável.
Renovável é tudo que vem de matérias primas que podem ser regeneradas continuamente.
Biodegradável é o que pode ser decomposto naturalmente, pela ação de bactérias e fungos.
Reciclável é todo material que pode ser processado e utilizado novamente para a fabricação de um novo produto.
Papel, cartão e papelão, por exemplo, são biodegradáveis e renováveis, por serem feitos de árvores cultivadas. Além disso, podem ser reciclados. São renováveis porque as árvores que servem de matéria prima para sua fabricação são cultivadas continuamente. Já outros produtos usados em larga escala como o plástico proveniente do petróleo, o alumínio e outros metais e o vidro são todos não renováveis e, apesar de poderem ser reciclados, nem tudo o que é produzido volta para as prateleiras.
Na natureza, o papel leva de 3 a 6 meses para se decompor, enquanto o alumínio leva mais de 200 anos, o plástico, mais de 400 e o vidro, mais de 1000 anos.
No Brasil, o papelão ondulado atingiu a taxa de reciclagem de 77,3%.
Se contarmos todas as alternativas de embalagens de papel, a taxa de recuperação do papel produzido no Brasil para o mercado interno é de 86,3%, segundo dados da Pöyry, a partir de pesquisa da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), de 2019.
O Brasil ainda está entre os principais países recicladores de papel do mundo, com 4,1 milhões de toneladas retornando para o processo produtivo, ainda segundo os dados de 20219 da Ibá.
Atualmente, 67% das embalagens brasileiras são produzidas com fibras recicladas.
Além disso, 100% do papel produzido no Brasil vem de árvores cultivadas ou a partir de embalagens pós-consumo, com a reciclagem.
Ao todo, são 5,6 milhões de hectares conservados em Áreas de Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPN), sempre de acordo com a Ibá.
Fonte: Empapel News – fev/21