RESPONSÁVEL: The Two Sides Team 25/08/2015
Quando comparada com o carvão, a fonte de energia preferida para gerar eletricidade, a biomassa florestal gera uma fração do débito de carbono.
John Greene da Forest2Market observa que em uma floresta ambiental e bem-gerenciada, na qual critérios de sustentabilidade são seguidos, a quantidade total de carbono sequestrado na floresta nunca é reduzida, portanto, não há débito de carbono. Quando comparada com o carvão, a fonte de energia preferida para gerar eletricidade, a biomassa florestal gera uma fração do débito de carbono.
O mundo da ciência ambiental, para o bem ou para o mal, pode ser interpretado como um campo relativamente subjetivo. Por conta disso, políticas ambientais de Washington costumam ser mal concebidas e pouco conscientes. A declaração de política recente da Casa Branca rejeitando a HR 2822 – uma resolução que determinaria combustíveis de biomassa florestal como sendo recursos renováveis e neutros em carbono – é um exemplo primário desta desconexão.
Uma coisa é certa em relação à ciência ambiental e a política que deriva desta: contabilidade de carbono, em relação à discussão ambiental em larga escala, é um conceito extremamente intrincado. Há pouca concordância em termos de metodologias de teste padronizada, critérios de medição, métricas, etc. Dito isso, muitos concordariam que o mundo industrial necessita expandir seu portfólio de energia para reduzir sua dependência de combustíveis fósseis, e a biomassa tem um papel importante nessa expansão. Ainda que a tecnologia continue a melhorar as eficiências energéticas, a biomassa serviu historicamente como uma ponte de energia confiável — como dito por Pete Stewart no passado.
Em sua rejeição da proposta da Casa, a Casa Branca observou " A Administração questiona a declaração da proposta sobre a biomassa florestal ser categoricamente 'neutra em carbono'. Esta linguagem entra em conflito com as políticas existentes da EPA sobre CO2 biogênico e interfere com a posição de estados que não aplicam as mesmas políticas para biomassa florestal e para outros combustíveis renováveis como aqueles vindos da energia solar ou eólica. Esta linguagem contradiz um consenso geral sobre políticas e a melhor ciência disponível do Conselho Científico independente da EPA, diversos estudos técnicos, diversos estados e outras partes interessadas".
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Fonte: John Greene, Forest2Market, 2 de agosto de 2015
http://blog.forest2market.com/carbon-neutrality-forest-biomass