RESPONSÁVEL: The Two Sides Team 30/11/2015
A impressão e o papel oferecem vantagens especiais na conexão com o cérebro humano, apontam as pesquisas.
Quando se trata de marketing, a nova pesquisa aponta que incluindo a impressão e o papel é uma abordagem mais eficaz, como observa o autor e contribuidor da Forbes, Roger Dooley. "Apesar da enorme migração para mídia eletrônica", ele escreve, "a pesquisa de neurociência mostra que o conteúdo em papel e as propagandas oferecem vantagens especiais na conexão com nossos cérebros."
Em seu artigo recente, Dooley cita um estudo de pesquisa comparando os efeitos do marketing de papel (como itens de mala direta) com mídia digital (incluindo e-mail e anúncios exibidos.) Patrocinado pelo Canada Post, o estudo foi realizado pela empresa canadense de neuromarketing TrueImpact.
Leia o artigo completo (em inglês)
Utilizando uma combinação de questionários convencionais e medições com base na tecnologia (incluindo rastreamento ocular e medição de alta resolução de onda cerebral), o estudo focou em três métricas principais: carga cognitiva (facilidade de compreensão), motivação (persuasão), e atenção (por quanto tempo os indivíduos olharam o conteúdo). O estudo aponta que mala direta em papel é mais fácil de processar mentalmente e apresentou resultados mais satisfatórios para lembrar de uma marca.
De acordo com o relatório, Dooley afirma que, "a mala direta requer 21% menos esforço cognitivo para processar do que a mídia digital, sugerindo que é mais fácil de entender e mais memorável… Quando pedidos para citar uma marca (nome de empresa) de uma propaganda que haviam acabado de ver, a recordação foi 70% maior entre os participantes que foram expostos a itens de mala direta (75%) do que anúncio digital (44%).”
Dooley menciona diversos outros estudos que também apontam a vantagem neurológica do papel antes de fazer a pergunta "O quão completa está a transição da sua empresa de papel para digital? O pêndulo oscilou demais?"